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Entenda como se tornar mais relevante nesta rede social e gerar oportunidades.
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Olá,
Hoje eu quero falar de algo que nos une: o LinkedIn!
Existe uma probabilidade de 99% de que você tenha conhecido esta newsletter através do LinkedIn.
Com certeza você sabe ou intui que meu perfil está entre os maiores de marketing no Brasil e eu escrevo hoje para te incentivar a também criar um perfil.
Quero te ajudar a ter um perfil que gera mais negócios e mais oportunidades para você.
Vamos lá?
"Networking é menos sobre conhecer pessoas e mais sobre ser conhecido."
Ser ativo no LinkedIn irá abrir muitas portas
A Microsoft comprou o LinkedIn em 2016 por US$ 26 bilhões e hoje a rede está avaliada em cerca de 200 bilhões. Nada mal, não é?
O valor dela está diretamente proporcionada a sua capacidade de gerar valor.
Mas a grande verdade é que a maioria das pessoas está no LinkedIn passivamente, o que reduz drasticamente a sua chance de gerar resultados.
Esta é a evolução das impressões no meu perfil nos últimos 18 meses:
Só no último ano, saí de cerca de 15 mil para quase 50 mil seguidores.
Como? Apenas com posicionamento e conteúdo.
O algoritmo do LinkedIn é ótimo para criadores
Durante um bom tempo, coloquei mais energia e tempo no Instagram — mas aquela é uma rede muito mais voltada para vendedores de infoprodutos ou para influenciadores.
Ao contrário de muitas pessoas no mundo corporativo, admiro profundamente nomes como Ícaro de Carvalho, Érico Rocha, Leandro Ladeira, Pedro Sobral e tantos outros.
Eles são gigantes e, como gigantes, tornam a competitividade no Instagram enorme. A entrega lá é muito difícil.
No LinkedIn, não. Mesmo pequenos perfis são capazes de alcançar centenas de milhares de impressões.
Sabe por quê?
Pelo algoritmo do LinkedIn.
Enquanto o Instagram tem uma entrega reduzida, está focado nas pessoas que te seguem, o LinkedIn entrega para quem te segue e…
Para quem segue as pessoas que te seguem!
Quando você posta um conteúdo, ele vai entregar para quem te segue; na medida que estas pessoas curtem ou interagem, o LinkedIn vai mostrar seu conteúdo para as pessoas que seguem a outra pessoa.
O LinkedIn tem um efeito em rede absurdo.
Fonte: reprodução Doz
A única rede comparável em entrega é o TikTok, mas o LinkedIn pode ser muito, muito mais assertivo.
Bastará você produzir um bom conteúdo (eu vou te explicar como) e o algoritmo fará o trabalho de entregar.
Parece incrível e é incrível.
Para você ter ideia, incentivei meu sócio Lucas Ivo a estar presente e estas são as impressões:
Depois disso, minha outra sócia Bianca Gregório ativou seu perfil e os resultados já nas primeiras semanas são incríveis:
(Cara, do zero a 156 mil impressões em 20 dias é absurdamente muito!)
Para conseguir isso, bastará criar conteúdo relevante — e eu vou te falar como.
Comece por um perfil campeão
O perfil não é o ponto mais importante, mas é visualizando ele que seu público irá entender mais quem é você.
Aqui basta você se concentrar no básico.
Tenha uma boa foto
Tenha uma headline (título) bom — depois falaremos disso
Se apresente com objetividade e de forma aspiracional
Mantenha o seu currículo atualizado
O poder da headline
Headline é o texto que aparece abaixo do seu perfil, e ele vai descrever quem você é.
A maioria das pessoas coloca seu cargo, o que é bom — mas pode melhorar.
Mas algumas pessoas colocam frases abstratas como:
Eu ajudo pessoas a transformarem sua vida por meio da tecnologia
Parece papo de auto-ajuda! Fuja desse tipo de descrição.
Para ter uma boa headline você precisa de um bom posicionamento.
Posicionamento
Posicionamento de marca é o espaço mental que uma marca ocupa na mente de uma audiência.
Esse espaço mental é, em um nível mais simples, uma categoria de mercado.
Já expliquei isso na edição da newsletter linkada acima: se eu falar as categorias refrigerante, impressora e cerveja quais marcas vieram automaticamente em sua mente?
Existe uma probabilidade enorme de ter sido Coca-Cola, HP e no último caso Skol ou Brahma se a pessoa nasceu antes dos anos 90, e Heineken se nasceu depois.
Pois então, você precisa arranjar um posicionamento para a sua marca.
Como a nossa audiência é formada por profissionais de marketing, recomendo que em vez de colocar o seu cargo coloque a sua especialidade.
Se você é um profissional de marketing digital especializado em Branding, poderia colocar:
Branding | Analista de Marketing Digital | Crio marcas mais fortes e que vendem mais
Coloque seu cargo e algo dizendo claramente o problema que você resolve. Não tenha medo de ser concreto — na verdade, a ideia é ser muito concreto mesmo.
Também use ali palavras-chave pelas quais seu perfil será encontrado.
Assim, além de se posicionar, de quebra aumentará a chances de você ser encontrado quando um hunter pesquisar por Branding ou Analista de Marketing Digital.
Explorando esse posicionamento, as pessoas irão te conhecendo por aquilo e mais oportunidades vão surgir para você.
Simples, não é?
Sim, mas para isso funcionar você vai precisar colocar em prática criar bons conteúdos.
Definindo sua estratégia de conteúdo
Um bom plano de conteúdo precisa estar diretamente conectado ao seu posicionamento.
No caso acima, temos um profissional de marketing digital especializado em branding; ele precisa pensar em temas sobre os quais tenha propriedade e pelos quais gostaria de ser reconhecido.
Por exemplo:
Branding
Marketing
Design / UX
Marcas
É muito importante você criar um universo de editorias sobre as quais você pode falar para seu conteúdo não ficar na mesmice, embora não tenha nada demais falar de um único tema (branding, por exemplo.)
Se você já estiver em um cargo de liderança também poderia falar sobre como é ser líder.
Aqui, não há limite sobre os temas, mas é bom sempre manter tudo conectado ao seu posicionamento.
Criando um calendário editorial
Eu sou totalmente contra ficar postando de improviso. Cedo ou tarde vai dar problema.
Um dia levou o cachorro no veterinário, outro dia tinha uma reunião importante, outra vez estava em um projeto em que trabalhava 12 horas por dia.
Crie um calendário editorial que você possa cumprir.
Segundo contam as más línguas, o algoritmo do LinkedIn é otimizado para quem posta três vezes por semana.
Portanto, comece com esse mínimo de 3 por semana — ou no pior dos casos duas vezes por semana.
No meu caso, eu posto 3 vezes por dia (sim, por isso que sempre que você entra na rede vê conteúdo meu.)
O Lucas e a Bianca postam uma vez por dia e em minha humilde opinião essa é a frequência ideal.
Como criar conteúdo
Só chegamos a criação de conteúdo e esta é a parte mais difícil. É claro que não vou exaurir isto neste e-mail
Como você deve acompanhar, no LinkedIn os meus conteúdos são do tipo de imagem em sua maioria.
Eles são os que têm a melhor entrega quando muito, muito bem feitos — mas via de regra texto entrega bem.
Comece com textos ou formatos de tweet (este é um formato muito bom!)
No caso de tweets, você irá precisar de uma frase impactante que caiba nos poucos caracteres.
Antes de falar o que todo conteúdo deve ter, veja o que um post de texto deveria ter:
Sempre frases curtas
Uma frase por parágrafo
Parágrafos com linhas pupiladas
Primeira linha deve chamar a atenção, use frases de efeito, coisas que chamem a atenção
Agora, fique atento sobre o conteúdo:
Não fale muito de si (exceto se você servir de personagem para algo que as pessoas se identifiquem(
Não venda seu produto
Não faça auto-promoção
Seu conteúdo deve se conectar com a sua audiência, esse é o princípio.
Existe um tipo de conteúdo que vai sempre muito bem no LinkedIn, que é o de como fazer tal coisa.
Por exemplo: “O mínimo que você precisa saber sobre branding.”
Essa poderia ser a primeira frase: chamativa e convidativa para ler.
Depois, você deve ter que resumir o branding de um modo que a pessoa possa replicar.
As pessoas querem conteúdos úteis que elas possam usar em seu dia a dia.
Existe um outro tipo de conteúdo que vai bem, que são os conteúdos de opinião.
Se você é esse profissional de branding poderia postar: “As empresas vão investir 80% da sua verba de marketing em performance.”
Isso vai chamar a atenção e, automaticamente, vai gerar “revolta” entre os profissionais de branding.
Mas todos os profissionais de marketing irão começar a ler. Você depois deve desenvolver seu raciocínio trazendo sua opinião.
Esses conteúdos são mais difíceis e você precisa ter um certo amadurecimento.
As pessoas irão compartilhar esse tipo de conteúdo por uma razão simples: “é exatamente isso que eu queria dizer.”
O criador de conteúdo é como um escritor, e o papel do escritor é justamente esse: dizer o que as pessoas queriam ter dito e não tinham palavras.
Sei que não dá para ensinar a escrever em um e-mail e que a qualidade virá com o tempo, mas há ainda alguns macetes.
O que eu recomendo é você emular conteúdos que você considera bons.
Como emular conteúdos e criar ótimos posts
Eu tenho um documento em meu bloco de notas em que anoto a URL de todos os posts do LinkedIn que eu acho interessantes.
O meu foco ali está muito mais na forma do que no conteúdo em si.
Eu gosto de observar a forma dos conteúdos para entender construções e abordagens que conseguem gerar impacto.
Mas eu não vou copiar o conteúdo. Eu vou utilizar aquela forma para colocar o MEU CONTEÚDO.
Algumas pessoas vão pensar que isso é plágio, mas não podem estar mais erradas.
Todas as matérias jornalísticas seguem mais ou menos a mesma forma, e o que eu estou falando aqui é você usar a forma de dizer algo.
Selecione vários posts com os quais você se identifica e comece a criar os seus.
Comentários: uma parte muito rica do perfil
É fundamental que você interaja com as pessoas em seu perfil, o que significa que isso vai custar um tempo seu.
Os comentários são de certa forma o principal motor de crescimento do seu perfil, por algumas razões:
O algoritmo vai entregar conteúdos com mais comentários
Ao comentar, você cria conexões
Todo mundo que gosta de um conteúdo, vai ler os comentários
Ali costumam haver boas trocas de ideias e discussões
No meu perfil mesmo, eu já aprendi mil coisas nos comentários e já mudei de opinião por conta de argumentos melhores que os meus.
Pense que seu perfil pode ser como uma mesa de bar onde os amigos próximos e os amigos dos amigos sentam para trocar ideia.
Performance importa sim!
Vejo muitas pessoas postando sem se preocupar com a performance, isto é, engajamento e impressões.
Acho isso muito ruim.
Bons conteúdos costumam ter algum tipo de performance — caso não tenha, é porque a forma está errada ou era de um nível muito aprofundado.
As pessoas que postam sem entender que tipo de conteúdos geram mais resultados estão postando lá só para si mesmas.
Claro que se você quiser postar para desabafar, tudo bem, é seu perfil — mas você irá perder as melhores oportunidades.
Porque uma boa comunicação não é sobre o impacto gerado em você mas o impacto que gera nos outros.
Eu, inclusive, planilho a minha performance semanalmente. Recomendo que você faça o mesmo:
Nas colunas coloque os meses
Nas linhas coloque a semana (ex.: Semana 1, Semana 2)
Coloque o número de impressões na célula, não de curtidas
Assim, você terá uma boa visão da performance história de seu perfil.
Além disso, recomendo enfaticamente que você analise seus conteúdos de maior performance para encontrar um padrão entre eles.
Será o tema? Será a forma?
Entenda o padrão dos seus conteúdos e crie mais deles, desde que estejam ligado ao seu posicionamento.
— Mas, Diego, e se os meus conteúdos de maior performance não estiverem ligado ao meu posicionamento?
Vou contar um exemplo. Até o início de 2023, meus conteúdos que mais tinham performance eram de trabalho remoto.
O grande problema é que, embora eu continue trabalhando 100% remoto, virou um Fla x Flu esse assunto.
Eu cheguei a ter posts de 35 mil curtidas.
Mas aí pensei: isso não traz o público que eu quero, eu não estou gerando conversas ligadas ao meu posicionamento e em vez de oportunidades de negócio estou recebendo currículos!
Foi ali que eu mudei, minha performance despencou.
Mas a qualidade sempre deve prevalecer.
Após essa mudança, alguns meses depois, consegui encontrar uma abordagem de conteúdo ligada ao meu posicionamento e foi quando meu perfil decolou.
Meus caros, isso aconteceu nos últimos 6 meses, tamanho é o poder do LinkedIn!
Desenvolvendo networking: é primeiro dar e depois receber
No fundo, o grande resultado do seu perfil será o networking que você irá construir e a reputação que irá gerar.
Minha dica fundamental sobre networking: não foque em receber coisas, mas em gerar valor para as pessoas com quem você gostaria de manter contato.
A última coisa que você deve fazer é tentar vender algo ao se aproximar de alguém; se começou a conversar com um par seu, uma ideia pode ser dar dicas e pedir opiniões.
Se começou a conversar com alguém que está numa hierarquia mais alta que você, você poderá entregar valor de duas formas:
Entregando seu conhecimento gratuitamente;
Podendo conectá-la com alguém;
Resolvendo alguma dor dela;
Reconhecer o seu trabalho.
Depende da pessoa com quem você está conversando, eventualmente a única coisa que você poderá fazer é a última opção. Você pode estudar a trajetória dela, algum conteúdo que ela criou e dar o seu feedback positivo (não é hora de “crítica construtiva”, ok?) sobre algo que ela fez.
Não existe uma receita de bolo. A única receita que existe é que ao entregar valor, você vai se tornando mais respeitado e mais bem quisto no mercado.
Ferramentas para agendamento e estatísticas
Não poderiam faltar dados, tampouco uma forma de agendar. É humanamente impossível postar todos os dias sem uma ferramenta de apoio — o LinkedIn permite agendamentos automáticos, mas funciona bem só para um ou dos posts. Você poderia usar a ferramenta nativa, por exemplo, para agendar os posts da semana.
Um grande problema que o LinkedIn tem é em relação aos dados. A análise nativa da rede é muito, muito fraquinha. Por isso, surgiram ferramentas de terceiros para atuar justamente nessa dor de criadores de conteúdo.
Vou deixar aqui algumas ferramentas que podem ser úteis e que você pode testar:
Por esta semana isso é tudo, pessoal!
Um abraço,
Diego Ivo
Fundador e CEO da Conversion
LinkedIn: /diegoivo
Instagram: @diegoivo
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