🔗 Link Building

Backlinks potencialmente são o principal fator de ranqueamento, mas Link Building é polêmico. Vamos destrinchar este tema!

Olá,

Hoje vou falar de um dos temas mais importantes e polêmicos em SEO: Link Building.

Na Conversion, lançamos um estudo obrigatório para qualquer pessoa que invista em SEO: https://lp.conversion.com.br/estudo-link-building

Esse estudo demonstrou que um único backlink aumenta em 43% as chances de uma palavra-chave ganhar posições.

Estatisticamente, é uma correlação bem alta e que poderia fazer dos links o principal fator de rankeamento.

Mas ainda assim, link building é odiado por muitos e feito errado pela maioria — por isso é um assunto sobre o qual precisamos nos debruçar.

Vamos lá?

Leitura dinâmica desta edição

  • Quando: vou mostrar toda a problemática do link building, de co

Por que você deveria ler tudo: vou mostrar toda a problemática do link building, de como ele evoluiu no tempo, quais são os erros e qual a melhor forma de fazer.

Não se esqueça que backlinks são como um voto de confiança, portanto a sua função é medir a reputação de um site.

É menos importante o que uma marca fala de si do que o que outros falam dela

Brian Halligan, CEO da Hubspot

Houve um momento em que links não importavam: antes do Google.

Isso mesmo.

Antes do Google, os motores de busca na internet operavam de maneira muito diferente.

Buscadores populares na época, como o Yahoo! e o AltaVista, classificavam os sites principalmente com base no número de vezes que um termo de pesquisa específico aparecia em suas páginas.

Isso frequentemente resultava em respostas de baixa qualidade, pois os sites podiam manipular facilmente seus rankings enchendo as páginas com palavras-chave muito buscadas, independentemente de sua relevância.

O método de classificação desses motores de busca antigos também não levava em consideração a qualidade ou a relevância do conteúdo de uma página.

Isso significa que os usuários muitas vezes tinham que vasculhar muitos resultados de pesquisa irrelevantes para encontrar as informações que estavam procurando.

A falta de uma abordagem eficaz para determinar a relevância e a qualidade de um site era uma grande lacuna nos motores de busca pré-Google — e o primeiro grande passo do Google foi medir os links.

O Google surgiu — essencialmente — avaliando links

O Google começou como um projeto de doutorado na Universidade de Stanford em 1996, desenvolvido por dois estudantes, Larry Page e Sergey Brin.

A ideia original era criar um mecanismo de busca que pudesse organizar a informação na internet de forma mais eficiente.

Curiosidade: para quem não sabe, o nome "Google" é uma brincadeira com o termo matemático "googol", que representa o número 1 seguido por 100 zeros, refletindo o objetivo da empresa de organizar a vasta quantidade de informações disponíveis na web.

A grande inovação do Google foi a introdução do conceito de medir a importância de uma página da web com base nos hiperlinks que apontavam para ela.

O algoritmo que eles criaram, chamado PageRank, analisa tanto a quantidade quanto a qualidade dos links que apontam para uma página para determinar sua importância.

Quanto mais links de alta qualidade uma página recebe, maior é sua classificação no PageRank. Isso significa que não são apenas a quantidade de links que uma página recebe que importa, mas também de onde vêm esses links.

Este foi um avanço significativo na busca na web, permitindo que o Google oferecesse resultados de pesquisa mais relevantes e úteis.

Por isso, até hoje, os links estão no coração do algoritmo do Google.

A expressão "link building" não tem uma data precisa de criação, mas seu uso se popularizou no final da década de 1990 e início dos anos 2000, junto com o crescimento da internet e dos mecanismos de busca como o Google.

A expressão começou a ficar estigmatizada porque era vista como uma forma de SPAM nos mecanismos de busca — e talvez uma das formas mais eficazes pois, como vimos, links sempre tiveram um impacto muito alto nos resultados de busca.

Para combater estas práticas de Black Hat SEO, o Google implementou uma série de atualizações de algoritmo. A mais notável delas foi a atualização do Penguin em 2012, que visava penalizar sites que usavam táticas de manipulação de links.

Além disso, o Google também introduziu diretrizes claras para webmasters sobre o que considera ser práticas de Link Building aceitáveis e não aceitáveis. Com essas diretrizes, o Google eliminava qualquer maneira “fácil” ou ilícita de conseguir links.

Ao longo do tempo, muitas técnicas foram surgindo assim como foram sendo bloqueadas. As principais técnicas proibidas são estas:

  1. Compra de links: Pagar para ter links apontando para o site.

  2. Troca de links: Acordo entre sites para se linkarem.

  3. Links de comentários de spam: Inserir links nos comentários de blogs.

  4. Links em fóruns: Postar links em fóruns sem relevância.

  5. Links de diretórios de baixa qualidade: Inserir links em diretórios não confiáveis. Na verdade, diretórios hoje são praticamente irrelevantes.

  6. Links de rodapé: Colocar links no rodapé do site em massa.

  7. Links ocultos: Esconder links no conteúdo.

  8. Links irrelevantes: Links que não têm relevância para o conteúdo.

  9. Redes de blogs privados (PBNs): Criar blogs apenas para linkar para um site.

  10. Linkbait e switch: Mudar o conteúdo de uma página depois que ela recebe links.

  11. Links de sites hackeados: Inserir links em sites hackeados.

  12. Links de texto âncora exato: Uso excessivo de palavras-chave exatas no texto âncora.

  13. Links de sites de bookmarking: Uso de sites de bookmarking para links.

  14. Links de artigos gerados: Uso de software para reescrever conteúdo e gerar links.

  15. Links de widgets: Inserir links em widgets que são distribuídos para outros sites.

  16. Links de sites de baixa qualidade: Links de sites com conteúdo pobre.

  17. Links de release de imprensa: Criar releases de imprensa apenas para gerar links, especialmente com âncora exata.

  18. Guest post em massa: Publicar conteúdo como convidado só para obter links. Este é um tópico polêmico e que merece ser analisado à parte.

Guest Post: o último refúgio do “mau” link building

Guest post, ou postagem de convidado, é uma técnica que envolve a publicação de conteúdo em sites externos ou a publicação de artigos de terceiros no seu próprio site.

Esta prática é uma das mais antigas e conhecidas entre os profissionais de SEO em todo o mundo e talvez a mais utilizada da atualidade. No entanto, sua eficácia e ética são frequentemente debatidas na comunidade.

Eu pessoalmente sou contrário a guest post por conta de alguns problemas:

  • Guest posts são feitos com intenção de manipular resultados;

  • Muitas vezes envolve compra e troca de links;

  • Links são fora de contexto;

  • Conteúdos são de baixa qualidade;

  • A otimização de âncoras exatas costuma alertar o Google;

  • Quando saem muitos links exatos de um domínio, levanta-se um trigger e há risco de o Google identificar que há problemas.

É claro que não existiria problema em uma pessoa publicar um artigo em seu blog e assinar, ou vice-versa; mas o grande problema é que isso é essencialmente para conseguir links.

Usado exclusivamente como uma fonte de links, o guest post pode ser considerado spam pelo Google, o que pode resultar em penalidades.

Minha recomendação é: não faça guest post, especialmente se você estiver atuando em nome de um médio ou grande site. No caso de um pequeno site, eu sei que é um cenário difícil, aí cada um assume seu risco…

Pelo menos desde 2012, entendi que seria impossível realizar um link building ético, a menos que fosse feito de uma maneira que já gerava bons links.

Ao analisar o perfil de links de vários sites, percebi que alguns links eram de alta qualidade; esses links eram, especialmente, links de imprensa que mencionavam a empresa por ser uma autoridade no seu campo.

Portanto, cheguei à conclusão de que, para que o SEO fosse viável no futuro (já que acredito muito em links), seria necessário ter uma assessoria de imprensa dentro da Conversion.

Então a pergunta é: como aparecer na imprensa e como gerar links da imprensa?

Como aparecer na imprensa: com dados

O meu movimento inicial foi contratar dois jornalistas com muita experiência: um que tinha experiência em assessoria e outro que tinha experiência em redação. Passamos a entender o que seria de interesse para os veículos, usando a competência desses profissionais.

Percebemos rapidamente uma máxima: "um fato é apenas um fato, mas um fato com dados é notícia". Então, entendi que seria necessário ter dados para sermos frequentes na imprensa e conseguirmos gerar links com previsibilidade.

Passamos a criar índices de mercado para a própria Conversion e para nossos clientes. Um de nossos clientes, a FinanZero, tem o Índice FinanZero de Empréstimos; com a Preply, edtech de aprendizado de idiomas, realizamos diversas pesquisas. Em todos os casos, por conta dos dados, as empresas receberam links dos sites mais famosos do Brasil.

Criando estudos de mercado, a melhor forma de gerar dados

A fim de ilustrar a eficácia das pesquisas e índices de mercado na geração de links de alta qualidade, vamos observar o case de sucesso da FinanZero, uma fintech que conseguiu maximizar sua visibilidade e autoridade no mercado utilizando essa estratégia.

A empresa criou em parceria com a Conversiono Índice FinanZero de Empréstimos, que fornece dados relevantes do setor. Como resultado, eles foram mencionados e linkados por alguns dos sites mais conhecidos do Brasil, reforçando sua autoridade no mercado de fintech.

Além de aumentar sua autoridade no domínio, a FinanZero também viu um aumento em sua reputação e reconhecimento da marca. A produção de dados exclusivos permitiu que a empresa se posicionasse como uma fonte confiável de informações no setor financeiro.

Isso não só melhorou sua classificação nos motores de busca, mas também fortaleceu sua relação com os consumidores e outros stakeholders.

Este trabalho gerou um aumento de 60% nos domínios referenciados da FinanZero.

No entanto, é importante lembrar que a criação de pesquisas e índices de mercado não deve ser feita de maneira aleatória. É necessário um planejamento cuidadoso e estratégico para garantir que as informações produzidas sejam relevantes e úteis para o público-alvo. Além disso, é fundamental que os dados sejam apresentados de maneira clara e compreensível, possibilitando que a imprensa e o público em geral compreendam facilmente as informações.

Por esta semana isso é tudo, pessoal!

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Um abraço,

Diego Ivo
Fundador e CEO da Conversion
LinkedIn: /diegoivo
Instagram: @diegoivo

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